Tudo sobre vidros Serigrafados

Produção de vidro serigrafado é uma das especialidades da Pacaembu Vidros. Você conhece bem esse vidro?

A técnica de serigrafia em vidro consiste na aplicação de uma tinta vitrificada (esmalte cerâmico) no vidro comum através de tela serigráfica, em alguns casos formando desenhos ou estampas, seguida de têmpera a 800 graus centígrados em forno apropriado.

Dessa forma os pigmentos cerâmicos se fundem à superfície do material. O resultado é um vidro temperado com pintura resistente, inclusive a materiais metálicos pontiagudos como chaves de fenda.

A esmaltação é semelhante, porém, a tinta nesse caso é aplicada em toda a superfície do vidro. A Pacaembu Vidros prefere não diferenciar os dois produtos, por serem muito próximos e com características semelhantes, facilitando a assimilação pelos consumidores

Talvez o vidro serigrafado que esteve mais próximo dos consumidores finais em décadas recentes foram as garrafas retornáveis de refrigerantes. Milhões de garrafas trazem suas marcas impressas pela técnica de serigrafia apresentando alta resistência à abrasão mesmo com sucessivos retornos ao mercado, sem que a maioria dos consumidores sequer reparasse nesse fato. Vidros de perfumes são outros exemplos do dia a dia.

Na construção civil o vidro serigrafado pode conter listas ou desenhos de várias dimensões, proporcionando: estética, controle da privacidade (quanto maior a área coberta por desenhos mais a intimidade é preservada) e segurança (por se tratar de um vidro temperado). Já os esmaltados, na aparência, são semelhantes aos vidros pintados a frio, sendo que alguns oferecem translucidez como opção extra.

Os serigrafados e os esmaltados, também chamados de vidros pintados a quente, podem compor fachadas, divisórias, portas feitas de vidro, boxes para banheiros, vitrines e muitas outras aplicações. Conheça, a seguir, as possibilidades e vantagens desse produto.

 

Vidro serigrafado arquitetônico

Em 1967 a Petrobrás, seguindo as tendências mundiais, projetou e, logo em seguida, utilizou na fachada de sua sede, no Rio de Janeiro, um produto praticamente inédito no Brasil: o Emalite, da Santa Marina (Vidrobras). Foi a primeira utilização de vidros revestidos com esmalte cerâmicos na história da arquitetura brasileira. No caso, devido a limitações técnicas da época a tinta de cor cinza foi aplicada com revólver em vez de rolos ou tela serigráfica antes das peças serem temperadas.

As décadas se passaram e o prédio mantém a mesma fachada ainda intacta. A cor cinza continua com a mesma tonalidade de quando foi aplicada, comprovando a resistência do produto ao tempo e à abrasão.

E, para provar que os vidros serigrafados estão mais pertos de nós do que pensamos, a Santa Marina e a Companhia Brasileira de Vidros (CBV) migraram depois para a produção de vidros temperados e serigrafados para fogões. Logo em seguida o produto foi estendido para a linha branca, sendo aplicado até hoje em refrigeradores, máquinas de lavar e outros produtos.

Serigrafados automotivos

Em automóveis o vidro serigrafado foi introduzido tardiamente, em 1989, com o lançamento do Kadett. Esse foi carro que inovou em vários aspectos da produção de veículos no Brasil. Entre as novidades está o fato de ser o primeiro carro produzido em serie a utilizar vidros colados (pára-brisas e traseiro). E, para bloquear a visão dessa colagem, foi utilizada pela primeira vez a chamada banda negra.

A serigrafia passou a partir daí a ser utilizada em todos os modelos que vieram depois. A banda negra dos vidros tem duas utilidades, disfarçar a sujeira da borracha e bloquear a passagem da luz solar na área em que o vidro é colado, pois esta pode prejudicar a qualidade da adesão com o passar do tempo.

Serigrafado é temperado

Na produção de vidros serigrafados para a construção civil a serigrafia em vidros pega carona no processo de têmpera. Portanto, pode-se dizer que, com poucas exceções, todo vidro serigrafado é também um vidro temperado.

Entende-se como vidro temperado um vidro extra resistente, capaz de ser instalado sem caixilhos (de alumínio, madeira ou ferro), preso apenas por ferragens por aperto em recortes ou furos e que suporta grandes impactos. É também é resistente a pesos, flexões , torções e variações de temperatura.

Como vidro temperado o serigrafado é também considerado um vidro de segurança e não permite ser cortado após sua passagem pelo forno de têmpera.

Esmalte cerâmico

O esmalte utilizado na produção de vidros serigrafados é bastante resistente. A mistura de componentes, que inclui vidros, é chamada de frita, que é fundida, em seu preparo, por volta de 1.300 graus centígrados. O esmalte cerâmico adiciona vidro ao vidro enquanto outros processos retiram o vidro do vidro. Ao passar pelo forno de têmpera os solventes são diluídos e a camada de vidro com corante da tinta se funde à superfície da chapa serigrafada que está sendo temperada.

Logo após a passagem do forno a tinta se torna tão impregnada na peça de vidro que se torna praticamente impossível sua remoção sem que se prejudique a própria superfície da chapa serigrafada. É como se a cor passasse a fazer parte da peça.

Cores possíveis

O mercado trabalha com 14 cores básicas de esmaltes. Essas cores básicas podem ser misturadas e gerar mais de 300 outras cores, incluindo as diferentes tonalidades de uma mesma cor.

Além dessas opções é possível se trabalhar também com a intensidade das cores, tendo de um lado a cor chapada que bloqueia totalmente a passagem da luz e, na ponta oposta, a translucidez.

Equipamentos italianos

Na linha de produção da Pacaembu Vidros são utilizados equipamentos modernos, capazes de imprimir mais de uma cor em uma mesma peça de vidro.

A empresa possui uma linha de padrões com uma, duas ou três cores já criadas, bastando o cliente fazer sua escolha entre as opções sugeridas ou ainda desenvolver sua estampa personalizada.

Jateados e acidados

A translucidez e a elegância dos vidros jateados e dos acidados tem conquistado o gosto dos designers de interiores e projetistas há várias décadas. Aplicados em tampos de mesa, divisórias, fachadas, boxes e diversas outras peças o produto promove a impressão de emitir luz própria quando colocado próximo de uma iluminação natural ou artificial.

O jateamento é produzido por um equipamento que desbasta o vidro com jatos de óxidos metálicos. Já os acidados, também chamados de acetinados, satinados ou acidatados, são produzidos com a aplicação de uma solução ácida que ataca a superfície do vidro.

A diferença entre o acidado e o jateado é sutil, sendo o jateado mais rústico e o acidado levemente mais transparente e agradável ao toque.

Há alguns anos os dois encontraram na serigrafia um concorrente de peso. Os vidros serigrafados podem reproduzir com perfeição tanto a textura do jateado quanto do acidado, dosando o nível de translucidez e transparência conforme o projetista desejar. Outras vantagens do produto é que é produzido sem a utilização de técnicas agressivas aos funcionários e ao meio-ambiente, por acrescentar vidro ao vidro em vez de retirar parte do vidro da chapa e também por não acumular gordura e sujeira com a utilização prolongada.

Desenhos possíveis

Como o nome sugere, vidros serigrafados são produzidos com a utilização da técnica da serigrafia ou silk-screen. Trata-se de um processo de impressão no qual a tinta é vazada – pela pressão de um rodo ou puxador – através de uma tela preparada. A tela (Matriz serigráfica), normalmente de poliéster ou nylon, é esticada em um bastidor (quadro) de madeira, alumínio ou aço.

A “gravação” da tela se dá pelo processo de fotosensibilidade, onde a matriz preparada com uma emulsão fotosensível é colocada sobre um fotolito, sendo este conjunto (matriz e fotolito) colocados por sua vez sobre uma mesa de luz. Os pontos escuros do fotolito correspondem aos locais que ficarão vazados na tela, permitindo a passagem da tinta pela trama do tecido, e os pontos claros (onde a luz passará pelo fotolito atingindo a emulsão) são impermeabilizados pelo endurecimento da emulsão fotosensível que foi exposta a luz.

O desenho escolhido para compor a matriz pode ser desenvolvido através dos programas de computador normalmente utilizados pelos designers.

Normalmente vidros serigrafados são compostos por listas, quadrados ou circulos, entretanto, praticamente não existem limites para os desenhos possíveis de serem aplicados ao vidro, incluindo retratos, letras, figuras, paisagens, grafismos e figuras geométricas.

Aplicações

Em instalações residenciais ou comerciais os vidros serigrafados podem ser um fechamento de vão mais econômico que a instalação de paredes de alvenaria com seus acabamentos. Devido a isso tem sido utilizado, cada vez com maior frequência, nas mais variadas aplicações que exigem segurança e beleza, como:

– boxes para banheiros;

– divisórias de ambientes;

– fechamentos com janelas basculantes;

– fechamentos de lareiras;

– luminárias;

– modulados para montagem de balcões com prateleiras;

– murais e quadros de avisos;

– muros envidraçados;

– paredes externas e internas;

– pilares envidraçados

– placas de sinalização;

– portas de abrir ou de correr;

– portas automáticas;

– prateleiras;

– tampas de fogões;

– tampos e visores de fornos e caldeiras;

– travessas de sustentação de coberturas;

– placas de sinalização;

– fachadas decoradas

– outras.

Fixação na parede por argamassa

O vidro serigrafado é tão resistente à abrasão que pode até mesmo revestir paredes sendo instalado com argamassa comum. A recomendação, entretanto, é que seja aplicado com silicones ou colas especiais para evitar efeitos de dilatação que poderiam provocar a quebra dos vidros.

Sobre a Pacaembu Vidros

A Pacaembu Vidros atua no mercado de vidros desde 1991, como Processadora de Vidros, Produtora de Vidros Serigrafados e Espelhos. Atendendo a diferentes segmentos do mercado, como vidraçarias, construtoras, indústria moveleira e outras.

Para mais informações, ligue ou preencha nossa ficha de contato.

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